TRAÇANDO UM PARALELO ENTRE OS CONHECIMENTOS
CIENTÍFICOS E FILOSÓFICOS DO YOGA E DO
ESPIRITISMO:
Semelhanças e diferenças entre estes dois
saberes:
O yoga, assim como o espiritismo, não teve
um fundador ou criador, mas sim um
codificador: quem primeiro codificou os
conhecimentos do yoga foi Patanjali por
volta de cinco mil anos atrás.
O espiritismo foi codificado por Allan
Kaderc no século XIX.
Tanto o espiritismo quanto o yoga foram
conhecimentos recebidos de inteligências
superiores.
O yoga com seus sete ramos clássicos, cada
qual com seu objetivo a ser atingido e
estudado (hatha yoga, mantra yoga, karma
yoga, raja yoga, bhakti yoga, tantra yoga,
jnana yoga) preconiza a expansão da
consciência através de técnicas onde o
iniciante/iniciado aprende a desenvolver e
administrar sua energia vital (prana) e a
energia cósmica.
Nos fenômenos que acontecem no yoga, como
levitação, bilocação, telecinesia,
telepatia
entre outros, não há o intercâmbio com o
mundo espiritual, há um desenvolvimento das
capacidades mentais, que são chamados
sidis.
Quando o praticante de yoga consegue
desenvolver os sidis ele consegue realizar
esse fenômenos extrassensoriais. Lógico
que,
para chegar em um nível deste, são
necessários anos ininterruptos de estudos e
dedicação, o que hoje em dia é muito
difícil
acontecer, não é qualquer praticante de
yoga
que vai ter os sidis desenvolvidos, são
necessários anos, quiçá vidas!!!
Já no espiritismo, tais fenômenos ocorrem
através do intercâmbio do mundo físico com
o
mundo espiritual. Para que estes fenômenos
aconteçam é necessário um médium treinado,
a
participação de entidades espirituais e a
soma da energia cósmica. Neste caso será
uma
combinação de atuações e de energias para
que o fenômeno ocorra.
Sucintamente falando, a diferença básica
entre os dois ramos do conhecimento é que:
no yoga é ensinado a utilizar e desenvolver
as capacidades psíquicas individuas e a
administrar e trabalhar com a energia
cósmica; no espiritismo a pessoa é treinada
a utilizar sua capacidade psíquica
juntamente com uma inteligência extra
corpórea.
Estes dois saberes foram enviados ao planeta
terra para ajudar em nossa evolução.
O yoga com muito mais de cinco mil anos,
acabou ficando restrito a poucos
conhecedores, passou por um período de
adormecimento para ressurgir com bastante
força no mundo ocidental a partir do final
do século passado, porém, muitas vezes
ele
tem sido mal interpretado, passando por
inúmeras releituras que fizeram com que sua
essência tenha se perdido.
O espiritismo é bem mais novo, pode se até
arriscar a dizer que agora que ele está
encontrando seu auge de disseminação.
Tanto um quando outro busca elevar o ser
humano terrestre a um patamar evolutivo
superior, vencer suas paixões, desenvolver
seus potenciais psíquicos e caminhar rumo
às
existências mais elevadas.
Os dois saberes se completam e não se
opõem,
pois de acordo com o estágio evolutivo de
cada indivíduo, ele partirá para um ou para
outro na sua busca por evolução.
O yogue é um perito em trabalhar com
energias sutis. Também pode adentrar o
mundo
dos espíritos, mas não é seu objetivo
primeiro.
O espírita é exímio em trabalhar no
intercâmbio espiritual-físico, sendo este
seu objetivo primeiro.
Pontos em comum: ambos os saberes creem no
processo de transmigração do espírito, a
alma imortal passa por várias experiências
em corpo físico para se aprimorar.
Acreditam
nos processos energéticos, que o ser humano
é dotado de um corpo físico, psíquico
/emocional, energético e espiritual. Outro
ponto em comum é a crença na interação
energética entre as energias vindas do
universo e de outros seres. Sendo
necessário, para a manutenção dos corpos, o
adequado suprimento energético que é
realizado através dos chacras, que são
centros energéticos que captam, transformam
e distribuem a energia vital por todos os
setes corpos. OS chacras principais são
sete
e os secundários chegam a quatrocentos e
cinquenta, estão localizados no corpo
sutil.
Como podemos notar, há pontos em comum e
pontos de divergência nos dois saberes. Às
vezes o que muda em um ou em outro é apenas
a nomenclatura, a essência é a mesma.
O meu intento com este texto é apenas
elucidar sobre como os saberes podem se
completar e não segregar ainda mais a
humanidade. Não há o bom ou o mal, existe o
adequado para cada um em seu estágio
evolutivo.
Paz e luz
Professora Nadêjda Licia
Amei amiga! Tudo se encaixa no momento em que estou vivendo! Namastê! Bicas Gisele
ResponderExcluirAmei amiga! Tudo se encaixa no momento em que estou vivendo! Namastê! Bicas Gisele
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