TEXTOS

Vai ai mais um  texto: Sempre falo nas aulas sobre o TIMO, então saibam um pouquinho mais sobre ele:

Timo: a chave da energia vital

No meio do peito, bem atrás do osso onde a gente toca quando diz "eu", fica uma pequena glândula chamada timo. Seu nome em grego, thýmos significa: energia vital. Precisa dizer mais? Precisa, porque o timo continua sendo um ilustre desconhecido. Ele cresce quando estamos contentes, encolhe pela metade quando estressamos e mais ainda quando adoecemos.Essa característica iludiu durante muito tempo a medicina, que só conhecia através de autópsias e sempre o encontrava encolhidinho. Supunha-se que atrofiava e parava de trabalhar na adolescência, tanto que durante décadas os médicos americanos bombardeavam timos adultos perfeitamente saudáveis com megadoses de raios X achando que seu "tamanho anormal" poderiam causar problemas.


Mais tarde a ciência demonstrou que, mesmo encolhendo após a infância, continua totalmente ativo; é um dos pilares do sistema imunológico, junto com as glândulas adrenais e a espinha dorsal, e está diretamente ligado aos sentidos, à consciência e à linguagem. Como uma central telefônica por onde passam todas as ligações, faz conexões para fora e para dentro. Se somos invadidos por micróbios ou toxinas, reage produzindo células de defesa na mesma hora.Mas também é muito sensível a imagens, cores, luzes, cheiros, sabores, gestos, toques, sons, palavras, pensamentos.


Amor e ódio o afetam profundamente. Idéias negativas têm mais poder sobre ele do que vírus ou bactérias. Já que não existem em forma concreta, o timo fica tentando reagir e enfraquece, abrindo brechas para sintomas de baixa imunidade, como herpes.


Em compensação, idéias positivas conseguem dele uma ativação geral em todos os poderes, lembrando a fé que remove montanhas.

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Vou postar aqui um lindo e esclarecedor texto do meu Professor e Mestre Claudio Duarte que saiu na revista Kalunga sobre Chacras:
Boa leitura!



Professora Nadêjda


















Cláudio Duarte fala sobre a importância dos chacras, quando bem alimentados pelas cinco correntes prânicas. Analisa também o posicionamento e o papel de cada um deles para o bem estar do organismo.



Chacras fantásticos





Os textos clássicos da antiga Índia, escritos num sânscrito castiço, trazem à tona conhecimentos profundos, cujos trechos esparsos, às vezes, chegam até o Ocidente. Parte deles dá ênfase à ciência, astronomia, medicina ayurvédica; aos diferentes aspectos da vida, tais como saúde, higiene, música, educação, cultura; e à sociedade em geral. Mas o que chama a atenção são aqueles voltados à ioga, em especial ao Hatha Yóga e ao Raja Yóga, nas suas seções sobre os fantásticos chacras.



Os chacras são estruturas ou vórtices sutis de energias. São 9 principais e 450 secundários, dentro de todos os seres humanos. Eles são interligados pelos nadis ou srotas, em número de 72 principais e 720 secundários. Servem de rios, canais ou veios de locomoção das energias prânicas que se movem e alimentam tais chacras dentro de cada ser. Essas energias prânicas são extraídas do ar que respiramos, quando agimos corretamente, inspirando e expirando somente pelas narinas, que são os canais corretos para tal fim.



Os chacras, quando bem alimentados pelas cinco correntes prânicas (onukya-prana, apana, samana, udana e viana), que são obsorvidas pelos nadis diretamente do prana contido no ar, servem como elementos sutis de regulagem dos atores orgânicos mais densos. Desta forma, quando estimulados corretamente, regem os próprios ritmos da vida, influindo até mesmo sobre a própria espiritualidade das pessoas.



Podemos atribuir (em parte) a atual falta de espiritualidade, e a conseqüente brutalidade do “mundo moderno”, à má respiração, que resulta da falta do suprimento ou alimentação dos chacras pelo elemento prana, contido no ar. Através das práticas corretas do Hatha ou do Raja Yóga, é possível libertar-se das atuais limitações humanas e, como num processo decadista de ultra-superação, atingir metas e objetivos jamais imaginados.







Descrição dos chacras







Para que se possa compreender melhor os chacras, descrevemos aqui parte da estrutura dos mesmos, e sua relação direta com o sistema somatológico, nos seus aspectos emocional, psicológico e nervoso. E também sua relação com os aparelhos ou tratos, e em especial com o sistema endócrino ou glandular-hormonal, que é fortemente ligado ao emocional e ao nervoso.



a) O chacra muladhara vibra e emana uma onda cor laranja ou avermelhada. Atua sobre o trato intestinal, mas em especial, sobre as glândulas supra-renais, com ênfase na defesa orgânica.



b) O chacra swadisthana vibra e emana uma onda cor rosa-choque e atua sobre o trato urinário. Em especial, sobre as gônadas, com ênfase no ovário, na próstata e nos testículos.



c) O chacra manipura(ka) vibra uma onda cor verde. Atua sobre o aparelho digestivo ou digestório e, em especial, sobre o pâncreas, com ênfase no sistema neuro-reflexivo.



d) O chacra anahata(m) vibra e emana uma onda cor amarelo-dourado. Age sobre o coração e o timo, refletindo sentimentos e emoções.



e) O chacra vishuda(hi) vibra e emana uma onda cor azul opala ou índigo. Atua sobre a tireóide, com seu aspecto de borboleta e as quatro paratireóides, com seus aspectos de feijão, refletindo as percepções superiores e mais elevadas.



f) O chacra ajna vibra e emana uma onda cor azul-turquesa. Age sobre a pituitária ou hipófise, refletindo a consciência em toda a sua abrangência. A pituitária, entre sua inúmeras funções, produz o hormônio folículo-estimulante ou FSH, que atua sobre o estrogênio feminino e o testoterona masculina. E também produz o hormônio tireóideo-estimulante ou TSH, que age diretamente sobre a paratireóide, fazendo-a produzir a tiroxina.



g) Os chacras soma e lalata atuam na mais profunda sincronicidade. Eles servem como elementos ou estruturas finas, que recebem de baixo para cima (via nadis ou srotas, canais ou rios de transição de vibrações) as ondas ou camadas de enrgias. Mesmo já tendo sido purificadas e decantadas fortemente pelo chacra ajna, elas ainda necessitam ser estratificadas ao máximo, antes de chegar ao último e principal chacra, lá no topo da cabeça. Isso, se ou quando ocorrer.



h) O chacra sahasrara vibra e emana uma onda cor violeta ou violeta-translúcido. Age sobre a pineal ou epífise, refletindo a superconsciência e a real possibilidade dos seres humanos atingirem a libertação interior.







A pienal, entre outras inúmeras funções, rege o ritmo circadiano e os aspectos diurnos da vida dos seres. Além disso, promove a renovação do cérebro e gere todo o sistema nervoso, em especial, a estrutura dos gânglios nervosos simpáticos, na parte superior do pescoço.








Namaste!







Kalunga jan/07 nº.192